segunda-feira, junho 19, 2006

Porque ontem foi domingo - I

(Domingo com a minha companheirinha de oito anos, mas ainda com a marca de uma memória recente)

[Memória de três mais crescidas que, para certas pessoas, têm nome sem sobrenome, como apenas seres iguais a muitos outros a quem vêem sem olhar, como já levemente aludi há dias - e, para tais casos, não tenho qualquer complacência, não silencio, ao aperceber-me deles ou deles ter conhecimento, que também temos dessas pessoas, para possível azar no futuro de determinadas crianças se um acaso faz alguma de tais pessoas ter grande peso no trabalho e actuação com a respectiva turma (repetindo que acredito que, mais em minoria do que maus profissionais, raros mesmo, serão os que escolhem a profissão de professor, competentes ou menos competentes como ministradores de instrução, mas com reduzida sensibilidade e envolvimento humanos). Embora só revele personalizadamente o que penso aos próprios, sem que, obviamente, abrisse a boca em público se fossem susceptíveis de ser identificados por mais alguém a não ser eles mesmos, caso fossem capazes de se ver num espelho - perdoe-se-me ainda não ter ultrapassado esta memória, ao fim de 10 dias, e de uma semana depois de já a ter deixado transparecer neste cantinho.]


Canção de todas as crianças - Gente sem sobrenome



Todas as coisas têm nome,
Casa, janela e jardim.
Coisas não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim.
Flores não têm sobrenome,
Mas a gente sim.

(...)

Todo brinquedo tem nome:
Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome,
Mas a gente sim.

(...)

(Da letra da canção de Toquinho,
Canção de todas as crianças. Gente tem sobrenome.)

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