segunda-feira, junho 20, 2005

Exames ou provas de aferição?

Se a memória não me falha, foi há dois anos que uma turma minha do 9º ano teve provas nacionais de aferição. A professora vigilante da prova de Matemática disse-me que os alunos se tinham “portado muito mal”, pois realizaram a prova depressa e displicentemente e guardaram a caneta sem se esforçarem mais um pouco, apesar de vários terem esta ou aquela questão em branco.
(Embora eu tivesse tido alguma culpa, pois não dera atenção à preparação para a prova – com mais que fazer para eles e com eles do que procurar e levar “tipos” de questões característicos dessas provas -, não deixei de cumprir a obrigação do ralhete sobre sentido de responsabilidade, etc.)

Todos os alunos sabem fazer contas (nem que seja com a calculadora), pelo que não há decerto nenhum que não tenha descoberto que os resultados dos exames de Português e Matemática que vão agora realizar já não influenciarão os resultados finais e que estes serão os que já estão publicados nas pautas das escolas, salvo algumas situações na realidade muito minoritárias.

Não estou a defender que o peso do exame fosse superior aos 25% definidos, pois não concordo com exames nestas idades do 9º ano. Estou apenas a lembrar que estes exames continuam a ser provas de aferição do sistema. E, sobre isso, vai um post a seguir a este.

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