Sou insuspeita, pois, numa fase em que me chamou a atenção o pensamento de Olga Pombo, senti discordâncias com algumas das suas ideias.
Acabei de encontrar por acaso um endereço, uma referência a um seu texto, num dos tantos comentários a posts na blogosfera (comentário apenas identificado como anonymous) Trata-se de um texto longo, mas que sugiro como a não perder, mesmo que se concorde aqui, se concorde menos ali e não se concorde acolá. É um texto que permite multiplicar-se em várias reflexões/discussões bem pertinentes.
Transcrevo apenas algumas afirmações soltas, de modo nenhum na ideia (que seria redutora e incorrecta) de sintetisar as ideias de um texto que aborda e coloca muitas questões, mas como meras "motivações" para a sua leitura, também para as controvérsias que suscite mas que, a meu ver, por isso mesmo inovam e dinamizam a nossa reflexão.
(...) no nosso mundo de hoje, uma das funções mais silenciadas da escola, mas nem por isso menos incontornável, é a de tomar conta dos filhos enquanto os pais vão trabalhar. (...) Estamos pois perante uma situação terrível - a mais terrível de todas, a meu ver - a progressiva e alarmante transferência para a escola das responsabilidades educativas que, naturalmente, e desde sempre, pertencem à família. (...)
(...) a escola está hoje confrontada - diria mesmo sufocada - com uma complicada alquimia por intermédio da qual procura responder a tantas novas responsabilidades educativas. (...)
(...) Estamos perante dois conceitos - educação e ensino - que se confundem hoje de forma dramática. (...)
(...) este verdadeiro emaranhado de equívocos, deslizamentos lógicos e falhas conceptuais em que está enredada a instituição escolar(...)
Acabei de encontrar por acaso um endereço, uma referência a um seu texto, num dos tantos comentários a posts na blogosfera (comentário apenas identificado como anonymous) Trata-se de um texto longo, mas que sugiro como a não perder, mesmo que se concorde aqui, se concorde menos ali e não se concorde acolá. É um texto que permite multiplicar-se em várias reflexões/discussões bem pertinentes.
Transcrevo apenas algumas afirmações soltas, de modo nenhum na ideia (que seria redutora e incorrecta) de sintetisar as ideias de um texto que aborda e coloca muitas questões, mas como meras "motivações" para a sua leitura, também para as controvérsias que suscite mas que, a meu ver, por isso mesmo inovam e dinamizam a nossa reflexão.
(...) no nosso mundo de hoje, uma das funções mais silenciadas da escola, mas nem por isso menos incontornável, é a de tomar conta dos filhos enquanto os pais vão trabalhar. (...) Estamos pois perante uma situação terrível - a mais terrível de todas, a meu ver - a progressiva e alarmante transferência para a escola das responsabilidades educativas que, naturalmente, e desde sempre, pertencem à família. (...)
(...) a escola está hoje confrontada - diria mesmo sufocada - com uma complicada alquimia por intermédio da qual procura responder a tantas novas responsabilidades educativas. (...)
(...) Estamos perante dois conceitos - educação e ensino - que se confundem hoje de forma dramática. (...)
(...) este verdadeiro emaranhado de equívocos, deslizamentos lógicos e falhas conceptuais em que está enredada a instituição escolar(...)
(...) Há hoje dois discursos educativos de sinal contrário: um centralizador, estatizante, que aponta para grandes reformas planificadas pelos organismos centrais (...) outro, descentralizador, liberal, hoje triunfante e invasor embora nunca vitorioso, que dá "prioridade às escolas e não ao sistema" (...) Ambos estes discursos têm em comum o facto de proporem grandes mudanças. Em ambos, uma procura voluntarista de mudança, uma vontade bárbara de reforma, uma "mania" de inovação.
Ora, o que importa (...)
(O que importa, no pensar de Olga Pombo? Deixo em "suspense" a controvérsia que provavelmente suscitará.)
7 comentários:
Tive o previlégio de ser aluna da Olga Pombo, e contactar de perto com algumas das suas ideias - umas mais outras menos cotroversas, mas sempre ideias que faziam pensar muito no lugar da Escola, da Educação, da Ciência...
Este texto que aqui se coloca lembra-me o mais importante das discussões que todos temos de fazer: Escola Para Quê? Para Quem? Com Quem? De que Forma?...
É uma reflexão que tem de estar inerente a todos os contextos e tomadas de decisão de educação: Professores, Escolas e Organismos Centrais.
Imprimi o texto. Agora é só esperar que surja o cansaço do fim-de-semana [:-))]
É com agrado que vejo que seguiu o meu humilde "conselho".
Podemos concordar, discordar ou outra coisa qualquer, mas fundamentalmente leva-nos a pensar e a reflectir. Há quem não queira pensar.Normalmente os que se limitam ao papel de papagaios, têm horror a tudo o que é diferente, a tudo o que obriga a pensar.
Citando Olga Pombo diria que apenas aprenderam para ensinar.Reconheço que têm razões para se sentirem inseguros. O mundo roda a uma velocidade que lhes faz vertigens.Que saudades da planificação feita pelo Estado...
Outros tempos, outros paraísos.
Vou imprimir e ler...
Bom fim de semana
Um abraço
No blogue nocturno com gatos(que recomendo) há um texto -excertos de um mais longo para que se aponta -de Olga Pombo -a que foi dado o t+itulo O brilho da escola, com data de 17 de novembro. Endereço:
http://nocturnocomgatos.weblog.com.pt/
Amigos apresentam amigos,Amigos apresentam amigos,
Amigos apresentam amigos,
Amigos apresentam amigos,
Amigos apresentam amigos,
...
Amélia, obrigada pela apresentação de mais um blogue."Amigos apresentam amigos,Amigos apresentam amigos, ..." :)
Quanto ao texto completo de Olga Pombo, os meus excertos também linkam para ele.
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