Grant Wood, Seed Time _______________________________
Todos os bosques e todas as florestas foram destruídas,
assim como todos os jardins
e todas as obras de arte.
E os seres humanos limitaram-se a ficar sentados
sem nada fazer.
Um dia uma rapariguinha que nunca tinha visto uma flor
viu, por acaso, a última flor do mundo.
Um dia uma abelha visitou a flor,
e depois veio um passarinho.
Em breve apareceram duas flores, depois quatro
e depois muitas flores.
(Excertos de A última flor - James Thurber)
(do original, 1939)
Senti algum desânimo nas últimas palavras - "Tirem-me deste filme" - deste post. Às vezes também me apetece dizer Tirem-me deste filme!, e, nalgumas dessas vezes, no filme a que me refiro o estado da escola até é só um pequeno documentário de abertura ao filme principal, com temática mais funda.
Mesmo assim, o desânimo que me pareceu ler - e embora o tome como momento fugaz - fez-me ir a um blogue, onde não ia há mais de dois meses, procurar algo que sabia que havia de encontrar por lá, posto num desses momentos em que quero dizer ao desânimo Vai-te, diabo, que t'arrenego! E foi de lá que trouxe isso que está no meu post de hoje. (Não roubei nada, - é um cantinho onde vou raras vezes só para colocar uma espécie de metáfora que solte algum pensar de momento comigo mesma, ainda não fiz clic no delete your blog, mas mantenho-o "apagado").
P.S. O Miguel Pinto, a quem hoje dedico especialmente este post, é um óptimo descobridor na blogosfera, mas desta vez... livra-te, Miguel, de ires descobrir o tosco do mencionado bloguezito!!!
Adenda: Acabei de ler um post do Miguel Sousa (ele sabe qual), ainda venho a tempo de estender a dedicatória especial - Miguel, aqui fica a minha singela dedicatória também para ti.