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sábado, outubro 03, 2009

Aquisição súbita

Hoje estive com a Teresa Marques e outros amigos na FPCE. Ela levava um portátil branquinho e maneirinho (um netbook - acho que é assim que se chama) que me encantou e tentou. Ora eu só tive um portátil há anos, que já foi para a sucata, e não voltei a pensar noutro dado o elevado custo, para mais não tendo especial necessidade. Mas ando desactualizada, pois fiquei surpreendida com o preço daquele portátil tão prático, pelo tamanho, para levar para uma esplanada ou mesa de um parque. Foi pena isto não ter acontecido antes do Verão, pois, "viciada" no Scratch, tenho ficado demasiado tempo em casa quando até tenho a uns passos a agradável Quinta das Conchas e dos Lilases. Mas ainda vamos ter muitos dias agradáveis antes dos invernosos.
E, assim, foi uma decisão súbita, tudo num dia (mas tinha que ser aquele branquinho!). Logo que recebi o email da Teresa com as características todas... zás... fui direitinha à FNAC. E como disse à Teresa que, se me decidisse à aquisição, logo lhe diria demonstrando com uma foto...


quinta-feira, julho 30, 2009

Blogue intermitente. Boas férias para todos!

Este blogue não estará propriamente em férias, pois já fiz as minhas férias (dizem que os aposentados estão sempre em férias, mas não é bem assim) e agora fico por aqui. Mas estará muito intermitente, esperando a reabertura do ano escolar e as novidades de Setembro.

Entretanto, estou com outras ocupações (incluindo projectos no Scratch), e também em tempo de lazer.



Van Gogh (1890). Pause de midi.

sexta-feira, julho 24, 2009

domingo, julho 05, 2009

Boas férias!

Pode clicar na imagem para ficar "animada"

Na próxima 4ª feira vou fazer 10 dias de praia. Até lá tenho que resolver alguns problemas, nomeadamente o do carrito, que ia ardendo (um susto com a fumarada a sair do motor) e tem que regressar à oficina porque agora ficou quedo de repente, a cheirar a esturro.

Assim, deixo já os meus votos de boas férias para todos os amigos e colegas.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Ausente por uns dias





Não, não vou em viagem turística. Vou só, desta vez em corpo, lá onde meu pensamento está sempre a ir, transportando o infinito amor de mãe, esse amor que vela sem distâncias em constante prece à vida.



Escassos seis dias? Ora... que é afinal isso a que se chama tempo?



E não deixarei de aranjar uns instantes para seguir as notícas... só as da Educação, não vá perder alguma 'bombástica'... basta clicar uma vez por dia para um só blog onde tudo se sabe em cima do momento ;)

Até já...

sábado, outubro 18, 2008

Contemplação (Pensamento para o longe)


Adriano Correia de Oliveira. Contemplação.

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Claude Monet (1888). Les Montagnes de Esterel.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Momentos

Há dias que anoitecem de repente muito antes do anoitecer. Depois há que não desistir de recuperar a luz do Sol.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Ao pé de casa

Prometi a quem me lê e a mim mesma que, em Agosto, só haveria aqui ambiente de férias, pois todos precisamos de umas boas férias dos males que andam a acontecer na Educação. Mas já me escapei da cidade em Julho, agora estou por cá, embora só ouça um noticiário por dia e nada de jornais.
Mas até tenho quase ao pé de casa a frescura de árvores e água a lembrar rio ou lago, a apelarem a passear ou a sentar com um livro de leitura leve.
É a Quinta das Conchas, mais a Quinta dos Lilases - contíguas, constituindo um grande parque.
Assim ao pé de casa, sem ter que pegar no carrito... Com um bocadinho de imaginação, dá para respirar férias...
[Bem... o ar de férias é para este cantinho, que nos próximos cinco dias eu não precisarei desse parque e o cantinho ficará abandonado, outros passeios com a neta que ontem trouxe do aeroporto vão dar-me ar de superférias ;) ]


Se não vir as fotos, faça "refresh" na página





quinta-feira, julho 31, 2008

Pretextos para pôr o cantinho com ar de férias

Uma vila bonita e um mar bonito à distância máxima (cerca de 200 km) que me disporia a percorrer no meu velho carrito com dona ainda convalescente. E o carrito chegou, estacionou, e só saiu do lugar para o regresso, pois trânsito e preguiça de andar a pé não são coisas para férias.

A minha maior caminhada a pé foi para descobrir esse barco, cuja história não consegui saber - não sei quando naufragou nem como foi parar ali...




Mas a caminhada de ida e volta a pé para a praia mais bonita para onde gostávamos de ir era excessiva cá para mim. Assim, eis a solução ideal: comboio para lá e a pé para cá, ou vice-versa...



Quando iniciei este blogue não acreditaria que viria a ultrapassar memórias de professora pondo nele também fotos mais pessoais. Mas a verdade é que este espaço virtual me foi dando a sensação de cantinho mesmo, assim um cantinho meu onde me viesse sentar e guardar recordações - devia mudar-lhe o visual e pôr lá em cima um recanto com trepadeiras em flor, uma mesinha e um banco em pedra... Enfim, aí me deixo a mim mesma, já vestidinha para o jantar...


E mais umas fotos de férias aproveitando para partilhar esta ferramenta rápida para brincar com slideshow... (Se não virem as fotos, façam refresh)

segunda-feira, julho 21, 2008

Oito dias à beira-mar

Eu até não aprecio nada estar na praia a torrar ao sol. Mas gosto de olhar o mar e gosto da praia à tardinha.

E não vejo praia há um ano, por razões que não interessam para aqui mas que vão tornar os próximos dias num acontecimento especial para mim.

Assim, amanhã lá vou eu...
Depois espera-me o Agosto cá pela capital... ui... hei-de arranjar umas fugidinhas, senão não torro na praia mas torro neste forno por aqui!

Amigos e colegas, boas férias para todos!

domingo, julho 06, 2008

Flores e calma numa tarde de sábado

Às vezes estou em casa a sonhar com ar puro, natureza, beleza, calma, e tudo isso se me afigura distante, como se tivesse que empreender uma caminhada longa no carrito para encontrar um lugar assim. No entanto, posso encontrar tal lugar, ainda que em miniatura, sem ter que vencer a preguiça de planear longa deslocação. E um lugar que, mesmo sendo, de certo modo, em miniatura, não deixa de ter todos aqueles ingredientes de que estou a ter necessidade.
Ontem o que fiz foi procurá-lo perto de casa - eu sabia que o tinha bem perto - para ir lavar o espírito e deixar-me invadir pela calma, a tranquilidade, a serenidade que tenho andado a precisar de beber todos os dias.
O jardim do Museu Nacional do Traje é um lugar assim, é um recanto onde se esquece o stress da cidade e o stress de coisas da vida.

(Fotos de péssima amadora, mas não vou cair em complexos por causa da minha pouca arte fotográfica!)






segunda-feira, junho 23, 2008

De regresso...



... e não é que encontrei uma prendinha do meu jardim na varanda?! Os primeiros gladíolos que consegui, depois de já ter desistido de experiências com bolbos! Terão ficado esquecidos na terra e resolveram não ficar desta vez por dar folhas estioladas, mas folhas floridas. :o)





Bem... isto é pretexto, em continuação do post anterior, para dizer que regressei, felizmente mais depressa e com mais rápida recuperação do que esperava, e para agradecer a todos os que me deixaram comentários ou me mandaram mensagens por mail ou por sms. Com um agradecimento muito especial à Madalena - ela sabe porquê. Aliás, aproveito para dizer que, se já tinha tido o prazer de conhecer pessoalmente cinco amigos da blogosfera (na manif dos 100 000), agora já conheço seis. E, apesar das circunstâncias, fiquei muito feliz com este acontecimento mais recente.

P.S.

O regresso foi a casa. Ao blogue, hoje foi só uma vinda breve, é provável que este cantinho vá continuar em intervalo. (Apesar da vontade que tenho de comentar a prova de Matemática do 9º ano - até o meu neto, que a fez, comentou -, mas... pronto, tenho que me conter, voltará a oportunidade quando saírem os resultados - suspeito que muito se irá falar sobre eles)

segunda-feira, abril 28, 2008

Continuando a corrente...

A Madalena desafiou-me para esta corrente, foi mesmo uma marotice escrever que "não aceitar seria uma tremenda falta de educação, de respeito e de amizade", pois não é fácil ;).
Eis o desafio: seis "coisas" que não me "importam". E depois, cada um desafia mais seis.
Se fossem coisas que me importam era muito fácil - mas, pensando bem, também não é difícil encontrar umas que não me importam. Aqui vão as seis pedidas, por ordem aleatória:

- O que os outros dizem de mim quando estão na "má língua";
- Não ter fortuna para esbanjar;

- Não ser mais velha do que sou (isto quer dizer que a idade me chateia e importa ;) )

- Futebol, quem joga, quem ganha ou perde (desde que não tenha que estar a ouvir relatos na tv)

- Problemas existenciais dos que só pensam em "trepar" na vida, especialmente dos que o fazem pisando outros;

- O que as religiões dizem que é pecado (basta-me a minha moral).

E agora passo a corrente: 3za, Tsiwari Miguel, Tit, (podem responder no Aragem), Marina, Bell

segunda-feira, agosto 14, 2006

Uns dias de escape


Depois de meio Agosto na cidade sufocando com calor, que bom amanhã fechar as persianas, pegar no saco e dirigir o carrito para a saída de Lisboa! Será um escape de poucos dias, mas já dá para deixar de sentir o Agosto às avessas!

domingo, julho 16, 2006

Ausente por duas semanas

O imprevisto às vezes sabe bem...
Não tinha planos para sair em Julho, eis que, com menos de 48 horas de prazo, surge o desafio "vem comigo", e lá vou eu fugir ao calor insuportável... domingo à noite já estarei a receber a brisa marítima.
Bem, provavelmente pouco escaparei depois ao calor de Agosto aqui por esta Lisboa onde umas fugidas até ao rio ou ao mar têm o preço de um trânsito lento e sufocante, que o meu carrito não tem ar condicionado, mas há que aproveitar as oportunidades do 'hoje', no 'amanhã' pensarei quando lá chegar.
Boas férias para quem para elas for entretanto [e, em férias, não leiam notícias do Ministério da Educação, não tenham receio de perder alguma importante pois não será no verão que ele cairá...;)]

sexta-feira, junho 16, 2006

End

Pelo andar da caravana, é pouco provável que a manifestação do dia 14 tenha sido a última em que participe. Mas a greve, essa sim, foi a última, pois ninguém pode fazer greve quando deixa de ter patrão ou serviço a que faltar. Nem por solidariedade, nem por luta pelas crianças, pelo seu futuro e futuro do país em que vão crescer e viver, mesmo que entre elas estejam os próprios netos.
Hoje foi o meu último dia de escola - por um acaso, até sem ter que assinar livro de ponto, dado ser o meu dia livre. Terminei o que determinara cumprir, o que me levara a não pedir a aposentação (a que tenho direito desde meados do ano lectivo anterior) logo depois daquelas reuniões de avaliação do 1º Período em que, em vez de se falar de alunos e estratégias convergentes, se preencheu papelada, cada um os seus compartimentos em papeis a rodarem.
Hoje dei a segunda das duas aulas suplementares, já não oficiais, que combinara com os meus nonos anos. O meu oitavo também tem o programa praticamente completado e a avaliação feita (e sem pressas
).

Agora, antes de mais, vou cuidar de mim, já que algumas gotas de água me fizeram transbordar no ponto a que, chame-se-lhe o meu "calcanhar de Aquiles", sou mesmo sensível - as crianças ou adolescentes que não deixam de ser também ainda crianças - pelo que o meu estado durante os últimos oito dias justifica (e, ao olhar mais lúcido do meu médico, impõe) que coisas já não importantes me não atrapalhem o regresso a bom estado.

sexta-feira, abril 21, 2006

Aterrar

O avião partiu às 19 e vai aterrar bem mais depressa do que eu. Quando e onde tenho que aterrar, eu sei (2ª feira, na escola), mas como... isso é que não dá para pensar neste momento.
Durante a interrupção lectiva da Páscoa decidi fazer abstinência da coisa educativa, no entanto, tive que vigiar a decisão, pois a "coisa" não deixava de passear uns bocaditos na minha cabeça. Mas, nesta semana, desde sábado, a escola (que até ainda deve estar a poucos metros) sumiu, sumiu mesmo.
A escola faz parte da minha vida, é a minha profissão, mas não é uma parte ou pedaço de Mim. Melhor dizendo, é uma parte do Ser social que sou, como somos todos, e, por ser um ser social, o homem é capaz de investir e lutar pelos outros e suas condições de vida até mesmo quando as condições que tem para si são suficientes. Mas há o Eu individual, privado, ilha entre milhares de milhões de ilhas (com pontes, é certo, mas intrinsecamente ilhas), e, desse, as partes mesmo, os pedaços que, juntos, o unem e lhe dão a emoção e o sentido não são a escola, a política, o salário ou o mundo lá fora. Não são sequer os alunos - indo-se uns, vindo outros, eles vão fazendo parte da minha vida e do meu quotidiano, mas não me pertencem, não são um pedaço de mim. São outros, os seres que, embora não me pertencendo também porque ninguém é pertença de alguém, pertencem ao Dentro de Mim, estejam onde estiverem.
A eles, as coisas quotidianas que mal cabem em cada 24 horas vão parecendo pôr fora do pensamento boa parte do tempo, às vezes até fazem esquecer a hora e um telefonema a horas próprias, mas é só um ir parecendo.

Porque foram partes de mim, habitualmente longe em termos físicos, que, nestes dias, não estiveram só no pensamento e no dentro de mim, mas sim, também, aqui mesmo ao pé de mim... a escola sumiu, eu ainda não aterrei e... amanhã é sábado e tenho o aniversário de outra parte de mim, e depois é domingo e tenho programa com outros serezinhos que também são pedacinhos de mim... por isso tudo acho que só vou aterrar na segunda feira.

(Ainda bem que fui previdente preparando com antecipação as aulinhas e respectivos materiais, pois, neste momento, estou mesmo pairando "noutra" - que já de manhãzinha tinha o nome de saudade, ainda faltavam horas para as 19)

terça-feira, abril 18, 2006

Para a estatística das faltas

(Mas com TPC...)

Allison Saurino, Bunches of Love

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Pois... vou mesmo estar mais uma semana de férias, mas a culpa foi da mudança do calendário habitual da interrupção - quando dei conta de que já não era uma semana antes e outra depois da Páscoa já outros valores mais altos se levantavam.

Raramente falto, mais raramente ainda a dia inteiro, e faço quase tudo pelos alunos, mas o que não faço é passar na escola três dos escassos seis dias em que o pensamento não precisará de voar distâncias até uma parte de mim que tenho algures na Europa porque essa parte está agora aqui.


E pronto, lá contribuo para aquela "medonha" estatística com três artigos 102 seguidos, devidamente autorizados segundo as regras do moribundo (mas ainda não enterrado) ECD.
Espero que o meu 8º tenha folga - que, com o tempo primaveril, os colegas substitutos tirem as grades da gaiola e o levem para o campo de jogos. Mas os nonos têm aula de Matemática preparada, com professora invisível (o tempo para eles está a ficar mesmo apertado, entretanto os colegas substitutos é que podem levar um joguinho para se entreterem) - o "meu nono difícil" só perde uma aula, mas recebeu o trabalho com uns avisos "ameaçadores", e o outro vai fazer duas boas aulas (de trabalho em grupo, como é habitual)

_Isabel, tens a certeza? _Tenho quase... _Hum, quase não é certeza! _ E esta? (Isabel fecha-lhe a porta na cara) A querer entrar com pessimismos, em vez de me trazer as minhas crenças!!!

Boa semana para todos! E lá fica este cantinho outra vez em pausa...

quarta-feira, março 22, 2006

Blogue em intermitência

Eu andava a querer repensar os conteúdos deste cantinho e a própria razão dele, mas não há dúvida de que não estou no momento adequado para isso - nem sei se vou ter tempo para escrever "mais do mesmo", quanto mais para pensar em novos rumos de escrita!!
Os afazeres profissionais são os do costume, mas os outros é que vão estar acrescidos durante um tempinho. Alguns até são domésticos (costumo reduzi-los ao mínimo, excepto em circunstâncias especiais, temporárias, como a que se avizinha), mas outros têm a ver quer com coisas pendentes, quer com as que têm que começar a sair da lista das adiadas.
Nas pendentes, estão as que ando a precisar de procurar ou programar (ou inventar), pois uma avó tem um papel importante, e eu quero tê-lo, e a minha casa não tem um sótão, nem arcas misteriosas, como tinham, respectivamente, as casas das minhas avós. Nas adiadas, está, por exemplo, a transposição para a net, de uma forma mais cuidada, do Lógica para todos da minha sala de aula.
E isto de uma página na net traz-me logo a perspectiva de outra tarefa que não vou recomeçar agora, mas que já retirei das que tinha colocado na categoria "acabou, é tempo de me reformar disto".
A tal página, que iniciei há um ano e nunca mais peguei, talvez possa prosseguir sem mais (para as duas antigas, de Mat para alunos, que ainda andam lá pela web, nem quero olhar - quem aguenta páginas que, no ritmo acelerado de novas técnicas, ao fim de três ou quatro anos já parecem de outra era?). O que não dá para prosseguir sem mais é outra coisa que destaco a seguir.

O recuo na decisão de me reformar de aprendizagens "técnicas" feitas todas quase sózinha desde que tive o primeiro computador, só com umas dicas de vez em quando de amigos, ou seja, de me reformar de tentativas, experiências, pesquisas durante horas e horas quando umas curtas sessões rapidamente dariam o "pontapé de saída" poupando grande parte dessas horas todas, esse recuo, dizia, deve-se a que as ditas sessões não estão à mão e... não me importo nada que o neto já me ensine umas coisas, o que não quero é trair a incumbência que recebi ainda ele não teria quatro anos de me encarregar da sua "formação informática" - não quero perder oportunidades de o interessar por outras que o façam descobrir no pc bem mais do que entretenimento e pesquisa de alguma informação. [Será que os computadores nas escolas já foram percebidos como instrumentos estimulantes da criatividade e propícios a que se "solte" a que alguns alunos, ou muitos, até têm escondida em si sem dela se aperceberem? Sem dela se aperceberem eles e professores, porque há alunos que já entram nas aulas com uma prévia recusa delas] Perder essas oportunidades que, com jeitinho, até fazemos surgir, perdê-las porque, mesmo com 13 ou 14 anos, eles já sabem dizer que "agora já se fazem coisas mais giras"... ná, a avó não quer passar à categoria de retrógada!!! (mesmo que também tenha que alinhar de vez em quando em maluquices horríveis dos entretenimentos deles, para se mostrar "actualizada")

Estar este cantinho em intermitência não quer dizer que eu prescinda das voltinhas por outros cantinhos. Neste, é que não sei se é de dizer até já, ou até para a semana, ou até conseguir pôr organização no meu tempo (e na minha cabeça?).
O melhor é não dizer. Aliás, também preciso deste cantinho para quando me apetece falar comigo por intermédio de um poema que me responda, ou calar-me no silêncio em que, com seus pincéis, uma mão me deixou sons.

quarta-feira, outubro 12, 2005

E agora...

vou dormir, que preciso de ter sonhos cor de rosa.

Foi há muitos anos, ainda pela década de 70, mas a frase ficou-me gravada na memória.
Estávamos numa aula de fim de Período, a turma fazia o balanço. E, claro, a professora também ia a balanço, que essa aula chamava-se mesmo uma assembleia (da aula) de Matemática. Quando chegou a vez disso, depois de outras apreciações, uma aluna - devagar, como quem escolhe as palavras certas - teve esta frase espectacular (ela tinha, no máximo, 12 anos): "Bem... também há aqueles dias em que a stôra não teve sonhos cor de rosa".