Permito-me transcrever os dois extractos abaixo, do artigo de João Rangel de Lima publicado no Inquietações Pedagógicas. Permito-me porque o primeiro traduz o que sempre considerei o maior erro da actual ministra da educação e escrevi, por outras palavras (menos suaves), em 27 de Setembro: (...)Poderá a Srª Ministra da Educação ter tido boas intenções, possíveis de virem a dar frutos. Mas, a sua precipitada e obsessiva preocupação prioritária de estarem os alunos sempre ocupados na falta de professores, sobrepondo essa obsessão à viabilização, nas escolas, de ocupações pedagógicas (que, se acaso sabe o que isso é, pelo menos não faz a mínima ideia de que não se improvisam, mas sim se preparam mediante projectos e recursos) destruiu o que, eventualmente, poderia corresponder a intenções válidas.(...)
"A Srª Ministra não fala com os agentes educativos antes de decidir e tem um péssimo sentido de timing. Se assim não fosse, teria tido a calma de, durante este ano lectivo, apresentar o seu projecto de componente não lectiva e teria tido a dita de ouvir sugestões úteis e as Escolas teriam tido tempo de estruturar os tempos referidos em respostas úteis e realmente transformadoras da Escola. No próximo ano lectivo concretizar-se-ia o projecto."
(...)
"Não podemos continuar a oscilar entre estes dois desgraçados polos que têm marcado a nossa História: diálogo permanente sem decisão ou decisionite autista e arrogante. A primeira cria a deriva e o caos, a segunda uma ordem inoperante e crispação social - no próximo dia 18 há greve de professores."
"A Srª Ministra não fala com os agentes educativos antes de decidir e tem um péssimo sentido de timing. Se assim não fosse, teria tido a calma de, durante este ano lectivo, apresentar o seu projecto de componente não lectiva e teria tido a dita de ouvir sugestões úteis e as Escolas teriam tido tempo de estruturar os tempos referidos em respostas úteis e realmente transformadoras da Escola. No próximo ano lectivo concretizar-se-ia o projecto."
(...)
"Não podemos continuar a oscilar entre estes dois desgraçados polos que têm marcado a nossa História: diálogo permanente sem decisão ou decisionite autista e arrogante. A primeira cria a deriva e o caos, a segunda uma ordem inoperante e crispação social - no próximo dia 18 há greve de professores."
4 comentários:
Seria de muito mau tom, que no meio das discussões das horas a mais, se pedisse a Avaliação dos Professores?? Mesmo que isso me viesse a prejudicar, acho que seria o ideal...
As horas já ninguém no-las tiram até ao próximo ano lectivo... Mas podias tentar mudar o Mundo de outra forma!!
Um abraço
Ana Cristina
Em Julho teria achado bem natural e acertado pedir um processo isento e correcto de avaliação dos professores, mas confesso que, neste momento, a tua pergunta foi inesperada :)Imagina, em vésperas da greve, juntar-lhe essa reivindicação... (deixo o pensamento nas reticências, que o assunto é delicado ;) )
Não, não me perderei nessa capital do império porque descobrirei muitos colegas ao pé de mim…. ;o)
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