(...)
Que o poema seja microfone e fale
uma noite destas de repente às três e tal
para que a lua estoire e o sono estale
e a gente acorde de novo em Portugal.
(...)
Que o poema diga o que é preciso
Que chegue disfarçado ao pé de ti
e aponte a terra que tu pisas e eu piso
e que o poema diga: o longe é aqui.
Que o poema seja microfone e fale
uma noite destas de repente às três e tal
para que a lua estoire e o sono estale
e a gente acorde de novo em Portugal.
(...)
Que o poema diga o que é preciso
Que chegue disfarçado ao pé de ti
e aponte a terra que tu pisas e eu piso
e que o poema diga: o longe é aqui.
Manuel Alegre, Poemarma (Extracto)
2 comentários:
Luto com o Tempo, que me não dá tempo, para em oportuno tempo vos visitar. Por isso venho, reconhecidamente, agradecer aos que passam e comentam nos meus blogs. Também quero saudar os que, talvez como eu, não tenham tempo para me visitar. Abraços para todos
Caro Lumife, obrigada pela visita, retribuo as saudações. Não tenho deixado de visitar "Beja", talvez sem comentar porque, como irei dizer lá, há poemas e há canções que se ouvem em silêncio, a recordar... às vezes a recordar a esperança. :)
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