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Rogers Charles
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"Na opinião da ministra há questões que têm de ser clarificadas, mas nada que se aproxime da exigência de suspensão, na medida em que, referiu, os órgãos de gestão sentem-se "confortados" com estes dois despachos." (Despachos 16795/2005 e 17387/2005) (Reunião FENPROF / M.E. de 11 de Novembro de 2005)
"Confortados"???!!! Não será que a Srª Ministra está mais uma vez a generalizar, contente, a partir de alguns eventuais casos confortáveis? (Que o meu CE não está nadinha confortado, isso sei; mas sobre tudo o mais desta presente história, já não sei nem o que sei nem o que não sei)
4 comentários:
Olá, isabel!
O problema é que aparentemente os CEs estão mesmo “confortados”!!!
Perguntei, ao meu CE, se, nas reuniões tidas com a ME, os CEs tinham posto a questão do descontentamento dos professores e as razões desse descontentamento e o facto é que ninguém as colocou. Creio que eles pensam que ao transmitir esse descontentamento estão a pôr em causa a qualidade da sua gestão. Ora, isto são problemas diferentes. A escola pode estar a funcionar "bem", dentro dos parâmetros propostos pelo ME, e a gestão dos CEs não estar em causa. Penso que eles deviam transmitir, nessas reuniões o que se sente nas escolas, o que falta nas escolas, a impossibilidade de comparar sucessos/insucessos em termos de rankings, e tantas outras coisas que não são tidas em conta pelos srs do ME, quer no seu destempero legislativo, quer no seu destempero verbal nos OCS.
Olá f... :)
De facto, no actual modelo de gestão, os CEs deixaram de ser conselhos directivos para passarem a c. executivos, o CP perdeu quase todo o papel deliberativo para ser orgão meramente consultivo e o orgão máximo, a Assembleia, não tem papel praticamente nenhum pois acaba por reunir de longe em longe para pouco mais fazer que aprovar documentos como o Projecto Educativo e o regulamento interno. E os presidentes estão sobrecarregados com todos os problemas não já de uma escola, mas de um agrupamento, restando-lhes pouca disponibilidade e espaço para pensarem e viverem as questões pedagógicas. MAS ISTO NÃO PODE FAZER ESQUECER que são professores, que já deram e voltarão a dar aulas e, sobretudo, que, como eleitos (que ainda são), têm que representar os seus professores e que a prioridade numa escola é a vertente pedagógica, não a administrativa.
P.S. A sobrecarga com os agrupamentos (que bem vejo quanta é na minha escola 2,3), nem se estende, aliás, às E. Secundárias.
O meu CE está tudo menos 'confortado', 'conformado' e/ou 'confortável'... Aceitam as reclamações e transmitem-nas. Eu já assisti a discussões com as chefias superiores da DRE...
Mas às vezes são os professores que se esquecem que no CE também estão professores!!
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