Auditório Vazio
Um orador entrou num auditório para proferir uma palestra e, com surpresa, deu com o auditório vazio. Só havia um homem sentado na primeira fila.
Desconcertado, o orador perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:
- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O orador entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado. Quando terminou, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas... Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Desconcertado, o orador perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:
- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O orador entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado. Quando terminou, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas... Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Uma das tarefas mais importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos, quando a situação muda. Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo.
www.... (Autor desconhecido)
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Adenda
A propósito de saber mudar os planos, pus-me a pensar que, se estivesse agora prestes a iniciar o novo ano lectivo, estaria decerto a dar voltas à cabeça para conseguir redefenir planos e estratégias - mas não estou a referir-me a aulas e alunos. E acho que o ideal seria não apenas tentar isso individualmente, mas colectivamente a nível de cada escola - e este parece-me um momento oportuno (sempre são duas semanas com os professores nas escolas ainda sem aulas e com as baterias recarregadas pelas férias...)
6 comentários:
Boas (re)entradas!
Excelente a mensagem da parábola... Dá que pensar, não é verdade?
Gosto sempre de ouvir falar de trabalho de equipa, do colectivo, de colegialidade... ajuda-me a recarregar a minha bateria. E principalmente porque acho que é esse o caminho...
:)
Isabel
gostei tanto da parábola como da tua sugestão.
Relativamente à parábola lembrei-me do grande psicólogo Jerome Bruner, quando ele refere as complementaridades fundamentais de dois tipos de pensamento: o que funciona à base de narrativas e o mais lógico-científico.
Quanto à tua óptima sugestão,também penso que de facto não há volta a dar ao actual estado de coisas, a não ser uma acção colectiva e unida, mas baseada em ideias mobilizadoras também construídas numa base em que o colectivo tenha participação decisiva. Isto se estou a interpretar bem a tua ideia. O momento, ainda fresquinho, das pessoas, seria o ideal. Mas possivelmente nós professores, vamo-nos já desgastar e bem, com a preparação de tarefas bem consumidoras que os nossos mandantes, com os seus decretos, tão bem delinearam.
Fátima
Obrigada. Boas (re)entradas também! :) Aliás, as minhas agora já são só virtuais, por isso são muito intermitentes.
Henrique
Interpretaste bem a minha ideia, sim. Mas não ignoro o que dizes no final. No entanto, sabes que às vezes uma voz fundamentada, por exemplo num plenário de início do ano lectivo, é capaz de trazer esperança, mobilizar para a necessidade prioritária de debater a situação antes que esta bata ainda mais no fundo, despertar a consciência de que os professores têm mais poder do que possa parecer se assim o quiserem.
Enfim... eu calculo bem que isso nunca foi tão difícil como agora, resta confiar na sabedoria popular: Água mole em pedra dura tanto bate até que fura (e as "águas" em que estou a pensar nem são nada moles ;) )
Sempre gostei desta históriazinha. Ou será estória?
Quanto aos tempos que vivemos são, mais do que nunca, para nós, profissionais da educação, tempos de estarmos uns COM os outros e não uns CONTRA os outros.
É difícil mas é possível.
;)*****
Esta parábola ilustra sem dúvida a falta de senso comum (ou prático)dos que tratam das coisas do "espírito/intelecto"! Não sei se as férias carregam baterias, Isabel!!!!! Às vezes, ainda descarregam mais. beijinhos e "Feliz Ano Novo" já que para nós o ano novo é mesmo este!
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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