Boa semana para todos!
segunda-feira, setembro 29, 2008
We are the world, we are the children... - Relembrando uma canção
Boa semana para todos!
domingo, setembro 28, 2008
O ser humano é para a economia ou a economia para o ser humano?
sábado, setembro 27, 2008
Ainda a auto-estima
Auto-estima (estória)
Eu achava que isso era tudo o que precisava fazer. Agora, ensino crianças, e não matemática.
Aceito o facto de que posso ter sucesso apenas parcial com algumas.
Quando não tenho que saber todas as respostas, parece que consigo ter mais respostas do que quando tentava ser o especialista.
O jovem que realmente me fez entender isso foi Eddie. Certo dia, perguntei-lhe por que achava que estava muito melhor do que no ano anterior. Ele deu sentido a toda a minha nova conduta.
"É porque agora gosto de mim quando estou com você", disse ele.
sexta-feira, setembro 26, 2008
Ser ou não ser subserviente
Nasrudin estava sobrevivendo numa dieta miserável de pão e ervilhas. Seu vizinho, que também se dizia um homem sábio, morava num palacete e deliciava-se com refeições sumptuosas oferecidas pelo próprio imperador. Um dia o vizinho interpelou Nasrudin;
- Se você ao menos aprendesse a bajular o imperador e ser subserviente como eu não precisaria viver de pão e ervilhas
- E se você ao menos aprendesse a viver de pão e ervilhas como eu não precisaria bajular e ser subserviente ao imperador – respondeu Nasrudin.
quarta-feira, setembro 24, 2008
Outono - II
De novo Vivaldi e Van Gogh para celebrar o Outono que eu queria Verão ainda, mas que tem também encantos.
Uma belíssima composição musical e pictórica (como no vídeo do Verão) - valem a pena os 11 minutos de duração.
terça-feira, setembro 23, 2008
domingo, setembro 21, 2008
sábado, setembro 20, 2008
Campanha de ajuda a Cuba
“Amigos(as)
Aqui segue uma lista de instituições que se encontram a recolher os bens alimentares para ajuda ao povo cubano.
O primeiro avião com alimentos parte no dia 24 de Setembro, na próxima 4ª feira.
Ainda temos tempo para fazer chegar uma primeira ajuda a estes locais.
Depois deste outros se seguirão.
Toda a nossa disponibilidade solidária é importante!
Refiro os alimentos necessários:
- leite em pó
- massa
- arroz
- conservas
beijinhos a todos
Manuela Silva
locais de recolha de alimentos:
PORTOCOMCUBA
Rua Barão Forrester, 790
4050-272 Porto
Telefones: 962 539 884 / 966 316 201 / 938 460 221
Casa Sindical de Vila do Conde
Rua do Lidador, 46 - R/C - 4480-791 VILA DO CONDE - Telef. 252631478
Sindicato do Comércio, Escritórios - CESP (Delegação Porto)
Rua Fernandes Tomás, 626 - 4000-211 PORTO - Telef. 222073050
Delegação do CESP na Póvoa de Varzim
Rua da Junqueira, 2 - 4490-519 PÓVOA DE VARZIM - Telef. 252621687
CASA SINDICAL (TVC)
Av. da Boavista, 583 - 4100-127 PORTO - Telef. 226002377
Sindicato dos Professores do Norte
Rua D. Manuel II, 51-3.º - 4050-345 PORTO - Telef. 226070500
Sindicato da Construção e Madeiras
Rua de Santos Pousada, 611 - 4000-487 PORTO - Telef. 225390044
Casa Sindical de Santo Tirso
Rua Tomás Pelayo, - 4780-557 SANTO TIRSO - Telef. 252855470
União Local de Felgueiras
R. dos Bombeiros Voluntários, R/C - Esq.-T. - FELGUEIRAS - Telef. 252631478
Casa Sindical USP
Rua Padre António Vieira, 195 - 4300-031 PORTO - Telef. 225198600
Casa da Paz - (Secretariado permanente da Campanha)
Rua Rodrigo da Fonseca, 56 - 2º - Lisboa (perto do Marquês de Pombal)
Contactos
Telefones: 213 863 375 / 213 863 575
Fax: 213 863 221
Telemóveis: 962 022 207, 962 022 208, 966 342 254, 914 501 963
Campanha de ajuda humanitária ao povo de Cuba.
Porto mobiliza-se para a ajuda ao povo de Cuba.
A PORTOCOMCUBA, organização promotora da campanha de ajuda humanitária ao povo de Cuba lançada em Portugal na sequência da dramática devastação provocada pela passagem de dois furacões e uma tempestade tropical, apelou hoje em conferência de imprensa, à mobilização de todos os portugueses em torno do objectivo de, até dia 24 de Setembro, se reunir o maior número de embalagens de Leite em pó, massa, arroz e conservas para a ajuda imediata ao povo cubano.
A PORTOCOMCUBA reafirmou que sempre esteve e sempre estará solidária com o povo cubano nos momentos mais ou menos difíceis da sua história, e que assumirá a ajuda fraterna nesta circunstância de maior necessidade. Apelou ainda à compreensão geral da população em relação a estas necessidades imediatas do povo cubano.
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A União de Sindicatos do Porto também se solidarizou com a campanha de recolha de alimentos para as vítimas dos furacões em Cuba, levada a cabo pela Comissão PortoComCuba.”
sexta-feira, setembro 19, 2008
Não lhes estraguem o prazer de ler!
terça-feira, setembro 16, 2008
Reflexão 1 (Quer comentar?)
foto pessoal
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Será pretencioso ter acrescentado no título : "querem comentar?" - os meus amigos e colegas da blogosfera têm mais que fazer do que vir comentar a este canto recatado. Mas que não seja por o pensamento acima se referir à Matemática, pois creio que ele pode ser reformulado para qualquer outra disciplina - talvez assim, por exemplo: 'mais do que transmissor do seu saber, o professor tem que ser condutor do aluno na descoberta do saber .' E lá vamos para 'métodos de ensino' (Que coisa... Custa-me sempre escrever 'ensino' sem a palavrinha 'aprendizagem'). Ou não vamos? E também para instrumentos - computadores, quadros interactivos, ...
sábado, setembro 13, 2008
Pensando especialmente neles...
(...)
Um menino caminha
E caminhando chega num muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente o futuro está
(...)
Bom fim-de-semana e boa semana para todos!
Associações de ideias...
"A aula passada ao papel fica sempre mesquimha. A aula de Português acontece, como atrás ficou dito em letras grandes; mas acontece lá, acontece na sala 19 e não aqui, neste papel aos rectângulozinhos. Depois, eu não sei inventar nem doirar; e há uns tempos para cá nem sequer sei reproduzir - ando doente da mão." (...)
sexta-feira, setembro 12, 2008
Sem comentários... (Falta-me sentido de humor quando é humor negro)
quinta-feira, setembro 11, 2008
A propósito de dificuldades de aprendizagem
terça-feira, setembro 09, 2008
Mas vou até o fim
sexta-feira, setembro 05, 2008
Momentos... (E uma adenda)
Talvez o vento saiba dos meus passos,
das sendas que os meus pés já não abordam,
das ondas cujas cristas não transbordam
senão o sal que escorre dos meus braços.
As sereias que ouvi não mais acordam
à cálida pressão dos meus abraços,
e o que a infância teceu entre sargaços
as agulhas do tempo já não bordam.
Só vejo sobre a areia vagos traços
de tudo o que meus olhos mal recordam
e os dentes, por inúteis, não concordam
sequer em mastigar como bagaços.
Talvez se lembre o vento desses laços
que a dura mão de Deus fez em pedaços.
Ivan Junqueira
(Mais um poema que devo à Amélia Pais )
ADENDA
Continuando a corrente
quinta-feira, setembro 04, 2008
O poder do olhar do professor
Eu poderia testemunhar (não só eu, muitos de nós, provavelmente todos os professores) por vários casos verídicos quanto essas palavras de Rubem Alves são verdadeiras.
Vou escolher só um caso: em que uma aluna foi olhada de modos antagónicos, respectivamente pela directora de turma e pela professora de Matemática. O olhar da dt tinha "peso" junto dos alunos e de outros professores da turma; o da prof de mat (deixem abreviar assim para comodidade de escrita) tinha-o também pela disciplina, pois uma criança "burra" não conseguiria ter sucesso nela. Mas o olhar de um(a) director(a) de turma pode ter uma importância enorme (muitas vezes para sorte, algumas também para azar de quem é olhado)
Saliento como nota prévia: Não faço pessoalizações, o tempo já passado e o resumo por alto tornam o caso anónimo, digamos que é um breve exemplo abstracto de casos ("olhares") que também acontecem aqui e ali, e o bom seria nunca acontecerem.
A Maria (de outro nome, mas prefiro mudá-lo) teve a mesma dt e a mesma prof de mat do 7º ao 9º ano, mas no 9º o restante conselho de turma mudou devido a mudança de escola dos respectivos professores.
No início do 7º ano, a Maria, que transitara com nível negativo a Matemática, mostrava-se, nas aulas desta, distraída, conversadora e desinteressada. Mas não demorou muito o dia em que, em vez de desculpas evasivas, conversou com seriedade e sinceridade com a professora. Disse então que tinha "pouca queda" para os estudos e que na Matemática, "a disciplina mais difícil", nessa é que não conseguiria, que o pai até sabia e já contava com isso, e por isso é que participava tão pouco. E acrescentou, baixando a voz para que só a professora ouvisse: "é que eu sou um bocado burra, setôra".
A última afirmação, convicta, feita como quem faz uma confidência, claro que bateu forte na professora. Era daquelas situações que provocam logo um desafio, uma aposta que se tem a responsabilidade de ganhar, pois não há alunos burros, e a Maria era saudável, não tinha nenhuma deficiência.
Não interessa narrar que estímulos e estratégias a professora usou (todo o professor tem obrigação de os conhecer, ainda que cada um os use ao seu jeito pessoal). Salto já o relato para o 9º ano da Maria. (Antes, esclareço só que o programa de Matemática do 7º ano retomava os conteúdos essencias do 2º Ciclo quase como iniciação, pelo que é o ano mais propício à recuperação de alunos que aí chegam com insucesso nessa disciplina, o que também ajudou a acção da professora) Nesse 9º ano, ela já não preocupava a professora, já não precisava de especial atenção, tornara-se empenhada e trabalhadora e os seus testes já tinham passado a ser sempre positivos e, agora, nunca abaixo dos 60% pelo menos.
Mas, como acima disse, nesse ano o conselho de turma mudara, no início alguns dos novos professores anotaram as informações da dt, a qual, no caso da Maria (aliás, também em mais casos, mas eu optei por contar um só), a caracterizava como "coitadinha, tem muitas dificuldades, não dá, na minha disciplina não tem hipóteses". E não terá adiantado muito que a prof de mat a tenha rebatido, as anotações eram das informações da dt, a esta é que cabe dá-las, para mais uma dt da turma desde o 7º ano e "corre" que é uma dt muito competente... (Já agora, digo que nunca tomei nota dessas informações quando recebia novas turmas, excepto casos de doença ou outros problemas objectivos - nos meus últimos anos de ensino até recebi oitavos anos sem ter começado com eles no sétimo, mas tinha a mesma atitude, que não era por acaso nem por preguiça de tomar 'certas' notas)
Volto a abreviar (não são os intervenientes que quero focar, mas sim o tipo de situação) contando apenas que a Maria, no 3º Período do 9º ano, começou a faltar a certas aulas, até acabar por faltar a todas nas últimas semanas do ano lectivo. Mas apareceu no teste final de Matemática - um teste global -, cujo resultado não deixou de ser afectado pelas faltas, contudo até estudou e até conseguiu os 50% como positiva à justa mas sem favor (e a professora era tida como exigente).
Os pais da Maria eram pessoas pouco instruídas e que não faziam grande questão em que ela terminasse ao menos o 9º ano, pelo que lhe restavam, como incentivos (e desincentivos), "os olhares" dos professores. Entretanto a mãe, a quem a dt escrevera a pedir que enviasse justificações das faltas, acabou por as enviar. No Conselho de Turma para avaliação final a dt informou que as tinha aceite apesar de fora de prazo porque era "chato" reprovar a Maria por faltas, era melhor reprovar por notas.
Duas notas finais:
1 - A prof de mat tentara demover a Maria de desistir. Mas a úitima conversa foi curta, a professora já tinha constatado o efeito da caracterização da Maria que a dt fizera no novo conselho de turma e continuara a repetir, e sabia que, naquela altura, ela estava mesmo reprovada com três negativas, melhor dizendo, com quatro, pois nos conselhos de turma em que aparecem 3 negativas firmes é frequente ficar outro professor hesitante e logo vem a quarta para evitar "aborrecimentos" (tal como sabemos que noutros conselhos de turma tantas vezes alunos acabam por ser aprovados com mais negativas do que a Maria tinha, subidas algumas no último).
E foi nessa última conversa que voltou a ouvir a Maria repetir o que dissera no início do 7º ano, mas agora com um sorriso meio irónico, como quem pisca o olho (embora pouco alegre): "sou burra", ao que apenas respondeu que ela já sabia bem que isso não era verdade - sim, a Maria pelo menos isso já sabia, ao menos isso já não era preciso provar-lhe ;)
2 - Este caso só saiu da cabeça da prof de mat quando encontrou por acaso a Maria e esta lhe disse (contrariamente ao que receara pois ela já tinha 15 anos, já estava fora da escolaridade obrigatória) que voltara a matricular-se e regressara à escola porque afinal queria ir para determinado curso profissional e, portanto, queria terminar o 9º ano. (Afinal a "história" não acabou mal)
Ah! Mais uma nota: não gostei nada de fazer este relato, mesmo abreviado, mas as palavras de Rubem Alves que citei no início exprimem uma verdade que dá grande responsabilidade aos professores e não é coisa abstracta - e os alunos são crianças e adolescentes bem concretos, e estão quase a regressar às aulas...
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(*) Conferência promovida pela ASA (pela mão do JMA)
quarta-feira, setembro 03, 2008
Mas onde anda essa "Esquerda Crítica"? (Pergunto eu)
terça-feira, setembro 02, 2008
A minha neta e o Hot Potatoes
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Mas estou a contar isto porque me pus a pensar que o Hot Potatoes já é velhinho e que isso não é razão para o deitar fora (a ele e a alguns outros recursos assim antigos) só porque surgem novos, mais sofisticados ou mais na moda, no entanto talvez mais difíceis de dominar pelos professores que se iniciaram há pouco tempo no uso das "novas tecnologias" - para mais, alguns sob pressão dado que isso conta para a avaliação.
'Conta para a avaliação'... escrever isto até me fez lembrar a pergunta que às vezes alunos me faziam: "isto conta para a avaliação?". Mas o curioso é que eles não perguntavam como quem diz que se não conta, então não vale a pena o esforço - pelo contrário. Por exemplo, eu às vezes arriscava uma tarefa difícil e dizia-lhes que era difícil mas que não se preocupassem, se não conseguissem eu ajudaria e não iria avaliar, e ficavam logo entusiasmados, a quererem conseguir (para mais, trabalhavam em grupo, o que estimulava e ajudava todos). Sim, faça-se esquecer o papão da avaliação e dê-se a uma tarefa o caracter de desafio, e aí vão eles... (Depois crescem... depois crescemos e fica tudo mais complicado...)
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Nota:
O Hot Potatoes foi, em tempos, de download gratuito, mas, para uma versão mais recente, já há cerca de um ano tive dificuldade em o encontrar gratuitamente. Não me lembro onde encontrei, mas, se alguém quiser, comece por experimentar aqui.
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ADENDA
Já tinha publicado este post quando li o artigo Magalhães: como funciona e para que serve?, de Vieira de Carvalho no Público de hoje. Não se trata propriamente de vir a propósito a não ser por ter a ver com o uso das TIC, inclusivamente no ensino. Gostei do artigo, que começa assim: "A prioridade deve ser dada ao uso crítico da tecnologia." Como julgo que só está acessível online para assinantes, sugiro a quem não tenha lido a sua leitura aqui.
segunda-feira, setembro 01, 2008
Saber mudar os planos (Parábola)
Desconcertado, o orador perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:
- Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O orador entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado. Quando terminou, perguntou ao homem:
- Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
- Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas... Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Uma das tarefas mais importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos, quando a situação muda. Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo.
Acho que o meu blogue voltou de férias
Pelo que aqui vejo, assim parece... (Ele nem sempre me pede autorização! - A minha relação com o meu blogue às vezes é um tanto conflituosa...)
Mas eu prefiro este Hello a fazer-me lembrar de quando me sentia um tanto extraterrestre (suponho que acontece de vez em quando a muita gente...). E também fui há dias ao cinema ver o Wall-E e uma pessoa está sempre com associações de ideias...