quarta-feira, dezembro 29, 2010
domingo, dezembro 26, 2010
E porque é Inverno...
O meu Natal
a Mãe gostou...
e o desvelo dos bisnetos... são lindos adolescentes assim...
sexta-feira, dezembro 24, 2010
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Votos de Natal para os meus amigos
(Desculpem não pôr um post "enfeitado", mas é a primeira vez que não fiz uma grande árvore de Natal cá em casa (nem grande, nem pequena) devido à saúde muito débil da minha mãe, apenas iremos fazer-lhe companhia na sua casinha, tanto quanto o seu alheamento ainda pode apreciar)
segunda-feira, dezembro 13, 2010
terça-feira, novembro 16, 2010
De luto pela Escola Pública
Assim, este bloguezito ficará abandonado até.........
segunda-feira, novembro 08, 2010
Momentos pensativos
sexta-feira, outubro 29, 2010
Tão actual... que desesperança!
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
JOSÉ RÉGIO - Soneto escrito em 1969
quinta-feira, outubro 21, 2010
Reportagem de um preconceito
quinta-feira, outubro 14, 2010
Mensagem aos aposentados
(Domingos Pellegrini)
Amarrou a muda na estaca e se afastou como pra olhar uma obra de arte.
Não resisti a puxar conversa:
- O senhor é da prefeitura?
- Não, sou da Alice, faz quarenta e dois anos. Minha mulher.
- Ah... O senhor foi quem plantou essa muda?
- Não, foi a prefeitura. Uma árvore velha caiu, plantaram essa nova de qualquer jeito, mas eu adubei, botei essa estaca aí. Olha que beleza, já está toda enfolhada. De tardezinha eu venho regar.
- Então o senhor gosta de plantas.
- De plantas, de bicho, até de gente eu gosto, filho.
- Obrigado pela parte que me cabe...
Ele sorriu, tirou um tesourão da cinta e começou a podar um arbusto.
- O senhor é aposentado?
- Não, sou desaposentado. Foi podando e explicando:
- Quando me aposentei, já tinha visto muito colega aposentar e murchar, que nem árvore que você poda e rega com ácido de bateria... Sabia que tem comerciante que rega árvore com ácido de bateria pra matar, pra árvore não encobrir a fachada da loja? É... aí fica com a loja torrando no sol!
Picotou os galhos podados, formando um tapete de folhas em redor do arbusto.
- É bom pra terra... tudo que sai da terra deve voltar pra terra... Mas então, eu já tinha visto muito colega aposentar e murchar. Botando bermuda e chinelo e ficando em casa diante da televisão. Ou indo ao boteco pra beber cerveja, depois dormindo de tarde. Bundando e engordando... Até que acabaram com derrame ou infarto, de não fazer nada e ainda viver falando de doença.
Cortou umas flores, fez um ramalhete:
- Pra minha menina. A Alice. Ela é um ano mais velha que eu, mas fica uma menina quando levo flor. Ela também é desaposentada. Ajuda na escola da nossa neta, ensinando a merendeira a fazer doce com pouco açúcar e salgados com os restos dos legumes que antes eram jogados fora. E ajuda na creche também, no hospital. Ihh... A Alice vive ajudando todo mundo, por isso não precisa de ajuda, nem tem tempo de pensar em doença.
Amarrou o ramalhete com um ramo de grama, depositou com cuidado sobre um banco.
- Pra aguar as mudas eu tenho que trazer o balde com água lá de casa.
Fui à prefeitura pedir pra botarem uma torneira aqui. Disseram que não, senão o povo ia beber água e deixar vazando. Falei pra botarem uma torneira com grade e cadeado que eu cuidaria. Falaram que não. Eu teria que ficar com o cadeado e então ia ser uma torneira pública com controle particular, e não pode.
Sorriu, olhando a praça.
- Aí falei: então posso cuidar da praça, mas não posso cuidar de uma torneira? Perguntaram, veja só, perguntaram se tenho autorização pra cuidar da praça! Nem falei mais nada. Vim embora antes que me proibissem de cuidar da praça... Ou antes que me fizessem preencher formulários em três vias com taxa e firma reconhecida, pra fazer o que faço aqui desde que desaposentei... Ta vendo aquele pinheiro fêmea ali? A Alice que plantou.
Só tinha o pinheiro macho. Agora o macho vai polinizar a fêmea e ela vai dar pinhões.
- Eu nem sabia que existe pinheiro macho e pinheiro fêmea.
- Eu também não sabia, filho. Ihh... aprendi tanta coisa cuidando dessa praça! Hoje conheço os cantos dos passarinhos, as épocas de floração de cada planta, e vejo a passagem das estações como se fosse um filme!
- Mas ela vai demorar pra dar pinhões, hein? - falei, olhando a pinheirinha ainda da nossa altura. Ele respondeu que não tinha pressa.
- Nossa neta é criança e eu já falei pra ela que é ela quem vai colher os pinhões. Sem a prefeitura saber... e a Alice falou que, de cada pinha que ela colher, deve plantar pelo menos um pinhão em algum lugar. Assim, no fim da vida, ela vai ter plantado um pinheiral espalhado por aí. Sem a prefeitura saber, é claro, senão podem criar um imposto pra quem planta árvores...
- É admirável ver alguém com tanta idade e tanta esperança!
Ele riu:
- Se é admirável eu não sei, filho, sei que é gostoso. E agora, com licença, que eu preciso pegar a Alice pra gente caminhar. Vida de desaposentado é assim: o dinheiro é curto, mas o dia pode ser comprido, se a gente não perder tempo!
Publicado na GAZETA DO POVO, de 22/05/05, Fortaleza-CE
domingo, outubro 10, 2010
Ontem faria anos...
sábado, outubro 09, 2010
sexta-feira, outubro 08, 2010
Quando os problemas do presente fazem esquecer os problemas do futuro
Es este un reto que exige la incorporación de la educación para la sostenibilidad en el currículo de los diferentes niveles educativos y en la formación del profesorado (...)
quarta-feira, outubro 06, 2010
terça-feira, outubro 05, 2010
domingo, outubro 03, 2010
Edu Scratch
sábado, setembro 25, 2010
Onde está escondida a Felicidade
segunda-feira, setembro 20, 2010
Apelo aos professores
domingo, setembro 19, 2010
E porque hoje é domingo... um pensamento
Alguns dirão que tal esperança jaz numa nação; outros, num homem. Eu creio, ao contrário, que ela é despertada, revivificada, alimentada por milhões de indivíduos solitários, cujos actos e trabalho, diariamente, negam as fronteiras e as implicações mais cruas da história.
Como resultado, brilha por um breve momento a verdade, sempre ameaçada, de que cada e todo homem, sobre a base de seus próprios sofrimentos e alegrias, constrói para todos.
Albert Camus
Fernando Reis
sábado, setembro 11, 2010
Neste blogue que ninguém lê...
Entretanto, o título deste post não é inocente. Não é o meu blogue que me importa, mas já me importa a blogosfera docente, a qual poderia ter um importante papel de cooperação, partilha e enriquecimento. Salvaguardando excepções, poucas mas fantásticas, a sala de aula pouco parece existir. Contudo, é na sala de aula que os professores podem ser decisivos para a Educação e a Aprendizagem, para a Formação e o Futuro das crianças e jovens. Até porque a classe docente pode falar muito da política educativa perniciosa para o sucesso escolar dos alunos da Escola Pública, mas, sendo dificilmente mobilizável para a luta, ainda o é menos para a luta contra as condições degradadas e contra as medidas directamente lesivas dos alunos, ou pela reivindicação de medidas que verdadeiramente (e não falsa e demagogicamente motivada pelo economicismo e pela apresentação de estatísticas enganadoras) contribuam para uma formação de qualidade e para um sucesso real dos mesmos.
Para todos os professores/educadores a que me referi no início:
A Flower for the Teacher
Winslow Homer, A Flower for the Teacher
quarta-feira, setembro 08, 2010
Não sei se espero, mas desejo que poucos professores pensem assim...
"... aponta para um ensino diferenciado. Muito difícil, senhor professor, com turmas numerosas e outras variantes que tão bem conhecemos. Não vale a pena ir por aí, infelizmente." (Acentuado meu)
Tive imensas turmas numerosas, toda a vida fiz "ensino diferenciado" e não tive nenhum esgotamento nem nada que se pareça.
Mas esclareçamos o que é e o que não é (ou não tem que ser) 'ensino diferenciado'. E até começo por dizer o que, de facto, tornaria impossível que o fosse. Impossível seria se se ensinasse para toda a turma com se todos os alunos fossem um só - o aluno médio - a quem se expõe matéria na maior parte do tempo. Mas deixemos essa impossibilidade porque não acredito que haja algum professor que (ainda) proceda assim.
Ensino diferenciado não é ensino individual nem tem que ser ensino individualizado.
Ensino diferenciado começa pela noção (que todos têm - não duvido) de que os alunos não são iguais e, portanto, precisam de tratamentos diferentes. «Enquanto não lidarmos conscientemente com as diferenças de que os alunos são portadores, tal como com as suas semelhanças, temos tudo a perder.» (Tomlinson e Allan, 2002:8)
Condições necessárias para ensino diferenciado: Aulas activas, centradas nos alunos, e movimentação do professor na sala de aula.
Nota: Antes de me acusarem disso de "eduquês", corrijam os disparates que se dizem e escrevem por cá sobre o significado de "ensino centrado no aluno".
segunda-feira, setembro 06, 2010
TIC... mais TIC... e mais TIC no ensino
Isto leva-me à questão da formação (sem dúvida urgente) dos professores no uso das novas tecnologias. É verdade que, actualmente, não estou a par do modo como essa formação decorre e de quem a dá. Mas lembro-me que, quando essa formação começou nos centros de formação, no âmbito da formação contínua obrigatória para obtenção dos créditos então indispensáveis para mudança de escalão, quem escolhia uma acção relacionada com as ditas TIC recebia uma formação meramente técnica, sem ligação à Pedagogia (apesar de o formador ser professor).
A finalizar, deixo o pedido a quem eventualmente me leia e esteja informado, de me esclarecer: Estão a ser assim, generalizadamente, as formações dos professores no uso das TIC? (Digo generalizadamente porque não duvido de que há formadores nessa área - e até conheço dois ou três - que é nessa perspectiva de real mudança que se esforçam por sensibilizar os seus formandos).
Pensamento
sábado, setembro 04, 2010
Não há receitas, mas certos ingredientes ajudam...
ADENDA
homens artificiais cheirando rosas de plástico
O homem que inventou as rosas de plástico morreu.
Reparem na sua importância:
as suas flores imperecíveis e imaculadas nunca murcham
mas resolutamente velam o seu túmulo através da escuridão.
Ele não compreendeu a beleza nem as flores,
que enredam os nossos corações em redes suaves como o céu
e nos prendem com um fio de horas efémeras:
as flores são belas porque morrem.
A beleza sem o seu lado perecível
torna-se seca e estéril, um palco abandonado
com uma floresta de enganos. Mas a realidade
dá razão à invenção deste homem; ele conhecia a sua época:
uma visão do nosso tempo impiedoso revela-nos
homens artificiais cheirando rosas de plástico.
Peter Meinke
(Via Amélia Pais)
sexta-feira, setembro 03, 2010
A preocupação...
(Com muitas saudades)
quinta-feira, setembro 02, 2010
(Re)Acordar o Educador para um ano escolar diferente
Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor.
Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.
De educadores para professores realizamos o salto de pessoa para funções.
Eu me atrevo a dizer que o fantasma que nos assusta e que nos causa pesadelos mesmo antes de adormecer, o fantasma que nos faz contar, apressados, os anos que ainda nos faltam para a aposentadoria, é a absoluta falta de amor e paixão, o absoluto enfado das rotinas da vida do professor.
São causas como esta, a aposentadoria do professor, que nos mobilizam. Não me entendam mal. Não vai aqui uma crítica. Vai apenas uma constatação: como deve ser sem sentido a vida de alguém que, após vinte e cinco anos, se sente exaurido!
Por que nos esquecemos dos nossos sonhos? Que ato de feitiço fez adormecer o educador que vivia em nós? Aqui é fácil encontrar explicações apontando para os donos do poder: foram eles que nos castraram. Tenho, entretanto, a suspeita de que esta não é toda a estória a ser contada. Pergunto-me se nós mesmos não preparamos o caminho. Quando os ferros em brasa nos marcaram, não é verdade que já éramos bois de carro?
A um discurso que não é uma expressão de amor falta o poder mágico de acordar os que dormem, falta o poder mágico para criar.
E eu pensaria que o acordar mágico do educador tem então de passar por um ato de regeneração do nosso discurso, o que sem dúvida exige fé e coragem.
Talvez que um professor seja um funcionário das instituições que gerenciam lagoas e charcos, especialista em reprodução, peça num aparelho ideológico de Estado. Um educador, ao contrário, é um fundador de mundos, mediador de esperanças, pastor de projetos.
Não sei como preparar o educador. Talvez que isto não seja nem necessário, nem possível... É necessário acordá-lo.
E aí aprenderemos que educadores não se extinguiram.
Excertos de texto de Rubem Alves em Conversas com quem gosta de ensinar.
quarta-feira, setembro 01, 2010
Regresso
É pouco provável que retome memórias, e talvez raramente aborde a política educativa pois é pouco previsível que ela deixe de ser um deserto em cujos "oásis", aqui e ali , só brotam ervas daninhas.
São as salas de aula que me interessam, pois elas têm muito poder (para o bem ou para o mal), e é nos alunos que continuo a pensar - e com muitas saudades.
Os tempos são outros, os alunos são outros, os pais são outros, os professores são outros e também os recursos são outros - estes muitos mais do que no meu tempo de prof. . Mas estou convicta de que as minhas ideias essenciais não se desactualizaram. Outros as expressam melhor do que eu, pelo que prevejo deixar mais mensagens escritas por outrem do que por mim própria. Ideias, mensagens, propostas, alertas... enfim, elementos insistentes de reflexão para quem me visite - raros decerto, mas cada um tenta dar o seu grãozinho de voz e... são precisas tantas vozes! Mesmo que a minha não chegue a alguém, passei a vida profissional sem me calar... agora tenho-me sentido mal a andar tão calada neste cantinho.
segunda-feira, agosto 30, 2010
Convite para um chá
Seguindo as regras do jogo:
Nota: Não se sintam obrigados a continuar a cadeia.
domingo, julho 25, 2010
Boas Férias!
sexta-feira, julho 23, 2010
Um poema no momento da reunião dos países da CPLP
A vigilia do pescador
Na praia o vulto do pescador
É mais denso que a noite...
E enquanto espera
A sua ânsia solidifica em concha
E sonoriza os ventos livres do mar.
E enquanto espera
A sua ânsia descobre
os passos da maré na praia
e o sono do borco das canoas.
É manhã
e o pescador
ainda espera
e enquanto o mar
Não lhe devolve o seu corpo de sonhos
Num lençol branco de escamas
Um torpor de baixa-mar
Denuncia algas nos seus ombros.
Arnaldo Santos (Poeta angolano)
terça-feira, julho 20, 2010
Já não podemos dizer "venha o diabo escolher"
Não sei se posso falar do PSD globalmente, mas pelo menos o seu líder (por esse partido escolhido) hoje revelou-se ideologicamente de forma clara.
Fico-me por estas palavras pois não creio que haja razão para susto dado que não acredito que se permita a destruição da nossa Constituição e a mudança do regime saído do nosso 25 de Abril. Só quis salientar a verdadeira face ideológica do actual líder do PSD.
Um belo poema
Pps recebido da Amélia Pais e convertido em vídeo.
(A canção não ficou bem coordenada com a letra (tradução) em legendas, mas nestas lê-se todo o poema)
segunda-feira, julho 19, 2010
Pour Lionore
Tu es parti aujourd'hui et tu déjà me manques beaucoup - j'ai déjà beaucoup de "saudades" de toi.
La dernière photo de ces vacances magnifiques...
domingo, julho 18, 2010
quinta-feira, julho 15, 2010
domingo, julho 11, 2010
Crianças de línguas diferentes recorrem às novas tecnologias :)
sábado, julho 10, 2010
sexta-feira, julho 09, 2010
Je suis en vacances
Hoje, dia da chegada
sexta-feira, julho 02, 2010
Pesadelo
quinta-feira, julho 01, 2010
quarta-feira, junho 30, 2010
terça-feira, junho 29, 2010
Um Feliz Dia de Aniversário
(Clicar na imagem)
sexta-feira, junho 18, 2010
O velho homem que nunca tinha deixado de sonhar
Era uma vez um lugar amplo, varrido pelo vento, perto de nenhures e quase esquecido, que estava cheio de coisas que ninguém queria.
Mesmo no centro desse lugar, e exposta ao mau tempo, encontrava-se uma pequena casa, de janelas igualmente pequenas, com vista para o lixo que outros haviam feito.
Nessa casa vivia um velho.
Todos os dias, o homem tentava livrar-se do lixo, apartando e escolhendo, queimando e enterrando.
E, todas as noites, o homem sonhava.
Sonhava que vivia numa floresta cheia de animais selvagens, na qual havia aves coloridas, árvores tropicais, flores exóticas, tucanos, rãs-de-árvore e tigres.
Contudo, sempre que acordava, o mundo que via continuava igual.
Certo dia, algo chamou-lhe a atenção e uma ideia ganhou forma na sua cabeça.
Uma ideia que ganhou raízes e germinou.
Que ganhou folhas, alimentando-se do lixo.
Que ganhou ramos.
Cada vez maiores.
Então, uma floresta inteira emergiu das mãos daquele homem.
Uma floresta feita de lixo. Uma floresta feita de lata. Não era a floresta dos seus sonhos, mas era, ainda assim, uma floresta.
Um dia, o vento trouxe consigo um pequeno pássaro para a planície deserta. O homem deitou no chão algumas migalhas que o pássaro logo comeu, empoleirando-se depois no ramo de uma árvore de lata. No dia seguinte, a ave partiu, e o velho ficou sozinho a deambular pelo silêncio, com o coração a doer de vazio.
Nessa mesma noite, ao luar, o homem formulou um desejo…
No dia seguinte, acordou com o canto de pássaros. O seu visitante tinha voltado e trazia consigo um companheiro. Nos bicos, transportavam sementes, que largaram no solo árido. Em breve, havia rebentos por toda a terra.
O canto dos pássaros misturou-se com o zumbido dos insectos e o rumorejar da folhagem.
O tempo foi passando.
E foram surgindo pequenos animais, a rastejar por entre a floresta de árvores. Apareceram animais selvagens, que deslizavam por entre as sombras verdes.
Era uma vez uma floresta, perto de nenhures e quase esquecida, que agora estava cheia de coisas que todos queriam.
No meio dela, havia uma pequena casa, de janelas igualmente pequenas. Nessa casa, vivia um velho homem que nunca tinha deixado de sonhar…
Helen Ward; Wayne Anderson
Via Clube das Histórias
quinta-feira, junho 17, 2010
"Inspiração é Respirar"
Poema feito à Imagem - "Inspiração é Respirar" from Abraham Tark on Vimeo.
terça-feira, junho 15, 2010
domingo, junho 13, 2010
Com a Matemática, em busca da arte
Clicar para ver o projecto correr
quinta-feira, junho 10, 2010
domingo, junho 06, 2010
...
Nas linhas das palmas das tuas mãos
foi escrito o destino do sol
Nasce,
ergue a tua mão -
a longa noite está a sufocar-me.
Cabul, Junho 1994
Partaw Naderi
Via Amélia Pais
sábado, junho 05, 2010
No Dia Mundial do Ambiente
quarta-feira, junho 02, 2010
Porque sinto o crepúsculo no meu país...
Sinto o crepúsculo nas minhas mãos
Sinto o crepúsculo nas minhas mãos. Chega através do loureiro doente. Não quero pensar, nem ser amado, nem ser feliz, nem recordar.
Só quero sentir esta luz nas minhas mãos
e desconhecer todos os rostos e que as canções deixem de pesar no meu coração
e que os pássaros passem diante dos meus olhos e eu não note que se foram.
Antonio Gamoneda
terça-feira, junho 01, 2010
sábado, maio 22, 2010
Scratch Day - Setúbal (II)
O incansável e imprescindível Fred
Fita da cartão azul: identificação de monitora
Aluna ensina professores
Pais... mães... professores...
;)
Scratch Day - Setúbal (I)
No ecrã já pôs um cenário e personagens jogando com uma bola em movimento