... hoje deixo um poema.
Sinto o crepúsculo nas minhas mãos
Sinto o crepúsculo nas minhas mãos. Chega através do loureiro doente. Não quero pensar, nem ser amado, nem ser feliz, nem recordar.
Só quero sentir esta luz nas minhas mãos
e desconhecer todos os rostos e que as canções deixem de pesar no meu coração
e que os pássaros passem diante dos meus olhos e eu não note que se foram.
Antonio Gamoneda
Sinto o crepúsculo nas minhas mãos
Sinto o crepúsculo nas minhas mãos. Chega através do loureiro doente. Não quero pensar, nem ser amado, nem ser feliz, nem recordar.
Só quero sentir esta luz nas minhas mãos
e desconhecer todos os rostos e que as canções deixem de pesar no meu coração
e que os pássaros passem diante dos meus olhos e eu não note que se foram.
Antonio Gamoneda
Tradução: Jorge Melícias
Via Amélia Pais
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