terça-feira, agosto 16, 2005

Do saco de viagem

Da cidade, passei a ponte para a montanha... as árvores... o rio. Também para outras gentes, que nos cruzam sem nos conhecerem e nos dizem bom dia.
Como disse abaixo, já pendurei em casa os ambientes que a memória trouxe no saco de viagem.
IC
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Jamais levaria para estas férias leituras sobre escola, excepto quando a leitura antes começada é de narrativa divertida (oportuna também). Por isso, entre os livros de férias, levei o Diário da Stôra Lili.
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Música, levei só em português. Não de Portugal... deve ter sido um acto falhado, o trauma do deficit já me faz ver deficit em tudo.
E, não só pelo deficit, como podia este país ser agora uma canção?

Mas...
Eu sei que há momento
que se casa com canção
(Bethânia)
E...
Já murcharam tua festa, pá,
mas certamente
esqueceram uma semente
nalgum canto de jardim.
(Chico)
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P.S. São apenas simbólocos os ambientes de férias que tenho deixado aqui. Para reparar nas coisas simples e na poesia que falta. Também para a serenidade de olhar os momentos agitados na perspectiva dialéctica de ser o progressivo e inevitável desiquilíbrio até à ruptura que sempre foi a condição para a mudança qualitativa e o progresso, e para a serenidade de nos sabermos num processo longo com a certeza (ou esperança) de que há luz no fim do túnel, ainda que demasiado longínqua para a vislumbrarmos no nosso presente.

1 comentário:

Miguel Pinto disse...

No fim do túnel há uma luz. Só espero é que não a desliguem. ;)
Ambientes...