Esse é o título do artigo de Santana Castilho no Público de hoje.
Não me cansarei de chamar a atenção para as consequências do Decreto-lei nº 43/2007, que estabeleceu o novo regime de formação para a docência e que tanto me escandalizou - e escandaliza - quanto à formação de professores para o actual 2º Ciclo do Ensino Básico, seja este assim designado, ou venha a ser integrado num futuramente chamado 1º Ciclo (a questão não está na designação). Assim, deixo um excerto do artigo de Santana Castilho (sem link para o próprio artigo porque só é acessível online a assinantes, mas cuja transcrição pode ser lida na íntegra aqui).
«(...) A verdadeira consequência, a importante, em minha opinião, reside num novo decréscimo do conhecimento que tal sistema originará para as crianças. Um só professor a ensinar Português, Matemática, História, Geografia, Ciências da Natureza e o que mais se verá? O peso da especulação pedagógica em detrimento das tradicionais áreas do conhecimento tem conduzido as crianças portuguesas por tristes veredas de infantilização. O proposto será uma boa achega para a promoção desse pernicioso percurso e para mais uma drástica redução do número de professores em actividade, com a natural e consequente redução significativa dos custos da provisão do ensino básico a que o Estado está obrigado. (...)»
1 comentário:
o problema é que escandaliza,mas parece que pouco pode ser feito...
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