Os alunos podiam ser do 5º ano, podiam ter apenas 10 anos, mas, com excepção da primeira assembleia, que eu dirigia, as outras passavam a ficar a cargo deles. A minha orientação consistia em dar uma tarefa para casa: pensarem nos assuntos definidos e, para os alunos que iriam dirigir, prepararem-se especialmente para isso; consistia também em pedir a palavra e intervir com a minha opinião ou sugestão, mas apenas quando necessário.
Por tantas vezes me limitar quase só a assistir (eu disse quase, a minha intervenção era na dose q.b.), olhando com encantamento a turma e aquelas três ou quatro crianças na "mesa" a desempenharem o seu papel (uma fazia a acta), e tendo pena de não ter levado a máquina fotográfica (vídeo iria distraí-los), uma vez ou outra lembrei-me de ir prevenida. Mas quase sempre me esquecia, pelo que tenho raras fotos, aliás já postas algures neste cantinho a propósito da pergunta "infantilizar ou puxar?"
(Todas as fotos são de turmas do 2º Ciclo)
"Mesa" de uma Assembleia de Matemática:
(Clicar para ampliar)
Assembleia dirigida pelos delegados de turma e que incluiu debate em grupos:
(Clicar - Vêem-se os delegados em pé a acompanhar os grupos. Não são uma delícia? Era 6º ano)
Outras sembleias:
Nota:
Não, não se trata de "eduquês", não se trata de coisas tais como não-directividade ou alguma espécie de basismo. Eles não corresponderiam como correspondiam, debatendo disciplinada e responsavelmente e chegando a conclusões, avaliações e propostas pertinentes se não fossem preparados para isso no quotidiano das aulas.
(Perdoe-se-me a nota, mas eu sou alérgica à expressão eduquês)
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