No dia 23 de Fevereiro de 1987 dissemos adeus a José Afonso, dissemos:
Que amor não me engana Com a sua brandura Se de antiga chama Mal vive a amargura Duma mancha negra Duma pedra fria Que amor não se entrega Na noite vazia E as vozes embarcam Num silêncio aflito Quanto mais se apartam Mais se ouve o seu grito Muito à flor das águas Noite marinheira Vem devagarinho Para a minha beira Em novas coutadas Junto de uma hera Nascem flores vermelhas Pela Primavera Assim tu souberas Irmã cotovia Dizer-me se esperas O nascer do dia José Afonso |
6 comentários:
Neste teu cantinho, do Zeca só me apetece ouvir esta canção de embalar:
Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô (bis)
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer.
Boa noite, Isabel. :)
:)
Miguel, ela está no meu cantinho, está aqui
Zeca, Sempre!
Isabel
A cantiga que postaste é uma das que gosto mais do reportório do Zeca.
é bom recordar que ele foi também um professor.
Também gosto de ouvir Zeca Afonso...
Beijinhos
Zeca, Sempre!
Fica versão minha no ANACRUSES
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