Com testes finais para fazer e corrigir, já falta o tempo, mas ainda se arranjava um bocadinho. Mas a expectativa de um montão de provas do exame nacional para ver a seguir põe as minhas memórias mal dispostas. Porque me lembro de quando tive (com grande desgosto das minhas alunas) que suspender uma experiência até muito louvada (blá blá blá não custava nada desde que voltasse tudo ao mesmo) pela então Direcção Geral Qualquer Coisa (já não recordo o nome) para preparar as crianças para o exame nacional que então existia no 2º ano do Ciclo Preparatório. (Ainda era muito nova, por isso talvez ingénua, mas não deixava de ser realista).
Crianças, sim, porque tinham 12 anos (agora são mais precoces...).
Alunas, porque nessa altura ou eram só alunas, ou eram só alunos - nada de misturas!
Suspender experiência, porque exames eram para se averiguar se "sabiam" a matéria toda - para a compreender algumas tinham que ir mais devagarinho, mas compreender não era importante, que até convinha que não se habituassem a pensar muito.
Eu sei que agora a razão dos exames nacionais já no 9º ano é diferente. Mas tenho algumas dúvidas sobre o seu acerto.
Não seria de avaliar primeiro o sistema de ensino e o desempenho dos professores para aí mudar o que precisa mudar, sem que as cobaias (e eventuais vítimas) sejam os garotos?
Crianças, sim, porque tinham 12 anos (agora são mais precoces...).
Alunas, porque nessa altura ou eram só alunas, ou eram só alunos - nada de misturas!
Suspender experiência, porque exames eram para se averiguar se "sabiam" a matéria toda - para a compreender algumas tinham que ir mais devagarinho, mas compreender não era importante, que até convinha que não se habituassem a pensar muito.
Eu sei que agora a razão dos exames nacionais já no 9º ano é diferente. Mas tenho algumas dúvidas sobre o seu acerto.
Não seria de avaliar primeiro o sistema de ensino e o desempenho dos professores para aí mudar o que precisa mudar, sem que as cobaias (e eventuais vítimas) sejam os garotos?
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