Como já disse, durante o que chamei 'a minha fase da metacognição' concebi e apliquei exercícios 'metacognitivos' em sessões para o efeito. Mas depois deixei de realizar essas sessões formais, já tinha aprendido a provocar deliberadamente situações de 'experiência metacognitiva', passei a provocá-las pontualmente quando necessário e oportuno. Lembrei-me agora de que já tenho descrita neste cantinho uma memória como exemplo dessas situações, e essa memória até é bastante especial pois a situação mudou mesmo a vida de uma aluna na Matemática.
Uma dificuldade frequente dos alunos na resolução de problemas, sobretudo nos mais novos - do 2º Ciclo -, reside na preocupação em encontrar a resolução na memória apesar de ela não estar lá se o problema é diferente dos que já resolveram. "É isso... eu estou a querer saber a solução do problema, estou é preocupada a querer lembrar-me em vez de pôr a cabeça dentro do problema" - este é um tipo de comentário-descoberta que ainda tenho gravado na memória de uma ou outra das sessões que referi acima.
Neste âmbito, o caso da Cláudia foi exemplar. Pode parecer que era rápido de resolver, mas não, porque há alunos que estão de tal maneira habituados a estudar Matemática e a proceder na base de memorização que julgam que estão a raciocinar quando de facto não chegam a estar, e assimilam a recomendação do professor para primeiro compreenderem continuando a integrá-la no seu esquema habitual de estudo ou funcionamento mental.
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